21 de agosto de 2009

Espelho meu, espelho meu...


Bem, no meu trabalho ouço (em determinadas alturas) dos meus idosos que estou perfeita, perfeita é sinal de gordura a mais e já lá vai o tempo que a gordura era formosura, no entanto magreza também não é sinal de saúde.
Numa altura em que a nossa sociedade avalia as pessoas de acordo com o seu aspecto exterior, é complicado para as gordinhas terem a mesma atenção do que as magrinhas e numa terra como a minha ainda é mais difícil ter acesso a roupas da moda de acordo com as medidas mais larguinhas.
Mas isso a mim não é que me afecte, acho que as gordinhas são mais felizes e que as nossas necessidades nutritivas mais elevadas, (como digo a uma amiga minha), fazem-nos sorrir mais. A ideia de ser mais cheiinha não me afecta, pois não prejudica a minha saúde considero mais grave as magrinhas que para além de tristes por viverem complexadas com as dietas não aproveitam em pleno o sentido do paladar e tudo o que ele nos permite descobrir.
Na verdade o mais importante é sentir-mos bem com o nosso corpo, acredito que até as magrinhas devem ter momentos de frustração pela falta de formas, mas minhas amigas o que interessa é olhar para o espelho e admirar o nosso reflexo de forma apaixonante por gostarmos do nosso corpinho da maneira que ele é, pois só gostando de nós mesmos é podemos nutrir algum afecto pelos outros

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