1 de novembro de 2009
Encontrei uma preta
Que tava a chorar
Pedi uma lagrima
Para analisar.
Recolhi a lágrima
Como todo o cuidado
Em tubo de ensaio
Bem estrelizado
Olhei de um lado
Do outro e de frente
Tinha um ar de gota
Muito transparente.
Mandei vir os àcidos
As bases e os sais
As drogas usadas
Em casos que tais.
Ensaiei a frio
Experimentei ao lume
De todas as vezes
Deu-me o que é costume.
Nem sinais de negro
Nem vestigios de ódio
Água (quase tudo)
E cloreto de sódio.
António Gedeão
Que tava a chorar
Pedi uma lagrima
Para analisar.
Recolhi a lágrima
Como todo o cuidado
Em tubo de ensaio
Bem estrelizado
Olhei de um lado
Do outro e de frente
Tinha um ar de gota
Muito transparente.
Mandei vir os àcidos
As bases e os sais
As drogas usadas
Em casos que tais.
Ensaiei a frio
Experimentei ao lume
De todas as vezes
Deu-me o que é costume.
Nem sinais de negro
Nem vestigios de ódio
Água (quase tudo)
E cloreto de sódio.
António Gedeão
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