23 de janeiro de 2010

Gripe A (A de Anarquia)


Sim estou de quarentena em casa com suspeita de Gripe A. Sabendo que é os sintomas da gripe A são similares ao de uma gripe normal, dirgi-me ao SAG da Horta a fim de fazer o despiste...e agora é que são elas!!!

No SAG informam o doente que dentro de 48h (prazo limite na lei) irá ter o resultado da colheita feita...hum tendo em conta que não há nenhum tipo de diferença horária do Faial para a Terceira (ilha onde se procede à análise dos resultados) as 48h legais já passaram e o doente (neste caso eu mesma) não sabe se é portador ou não do viríus da Gripe A.

Como eu estamos mais umas dezenas de doentes em casa à espera a custar dinheiro ao Estado e a atrasar os nossos trabalhos...isto porque o laboratório da Terceira está com "problemas"! Hum e enquanto isso o doente espera.

Isto é sem duvida o país da burocracia e no que conta à saúde é dramático só que se v~e em situações destas!

Ora depois de tentar ligar para o SAG (sem sucesso), ligando para o médico da minha entidade patronal que me informou que não podia sair de casa, mesmo já não apresentando sintomas, até o delegado de saúde ligar (e com razão) e depois de ter ligado para a linha de saúde da Gripe A que nada pode fazer a não ser encaminhar casos ...ora depois de tudo isto o doente já quer começar a subir paredes pela falta de informação que lhe é dada.

Estando nós em pleno fim de semana e já há 4 dias á espera de resposta...prevê-se que na segunda-feira o doente ainda esteja fechado em casa. Muito bem e é assim que a Ministra da Saúde alega que o plano de contigência da Gripe A funciona em pleno no nosso país...quando devido a "problemas" nos laboratórios os doentes custam mais ao estado e possivelmente estão fora de perigo e de quarentena

Mais uma vez VIVA PORTUGAL!

"She didn't believe in angels until she fell in love with one."


Quem acredita em anjos?

Há quem diga que não existem...outros sentem a sua presença...e eu acredito que andam de mão dada connosco!

Acredito que não tenham asas, mas que nos nos ajudam a voar nos momentos mais dificeis!

Acredito que não vivam nas nuvens, mas levam-nos às nuvens quando a vida corre bem!

Acredito que não tenham nome, mas fazem-nos chamar por eles independentemente da sua designação.

Acredito que nos momentos menos bons tiveram lá para me dar alento!

Acredito que nos momentos de alegria festejaram vitórias comigo!

Acredito que nos choros da solidão, foram eles que me enchugaram as lágrimas!

Acredito que em momentos de euforia forma eles que me acompanharam a casa!

Acredito que todos temos um anjo da guarda...algúem que nos ajuda a enfrentar os dias bons ou maus.

Pode não ser um Nicolas Cage mas sem duvida que é alguém que nos ama e que cuida, ampara e protege, se não acreditar-mos nisso como podemos levar a vida avante quando tudo parece desmornar à nossa volta!...





22 de janeiro de 2010

Joe Black


Quem já viu o JOE BLACK? pois alguns de nós já devemos ter visto por várias vezes na televião visto que é um filme de 1998...pois por isso já passou em mais do que um canal, mais do que um ou duas vezes no mesmo canal.
Mas não é para fazer um critica ao filme nem à pouca diversidade de programação dos nossos canais...eu gostei do filme e penso que nos leva a outra dimensão em que podemos divagar sobre as vezes em que já vimos JOE BLACK ( não o Brad Pitt claro mas a sua personagem do filme- a MORTE), as vezes em que passou do nosso lado, tocando naqueles que amavamos, deixando marcas de saudade por onde passou...marcas de dor...de destruição ou de salvação para quem sofria.
JOE BLACK, consegue mostrar o processo de aprendizagem da morte em contacto com os humanos, chega mesmo a mostrar misericórdia no fim do filme mesmo nas partes finais deixa que William Parrish (interpretado por Antony Hopkinis) deixe a sua vida organizada e que se despeça dos seus...quantos de nós gostariamos de ter tido essa oportunidade, quantos que já partiram sem dizer a ultima palavra. Pena que às vezes o JOE BLACK que passa ao nosso lado seja meticuloso e misericordioso num só, sem deixar margem para o ultimo adeus ou o ultimo abraço.
A reflexão do filme leva-nos a pensar naqueles que partiram mas também sobre a nossa passagem do que queremos fazer dos nossos dias, da possibilidade que temos de deixar tudo organizado e de dizermos o que queremos e que por vezes deixamos para daqui a bocado...pensei que JOE BLACK pode não saber o que é daqui a bocado!