22 de agosto de 2009

Bicharada

Quem é que nunca teve um cão, um gato ou até mesmo um peixinho dourado? Todas as crianças adoram, chegam sempre aquela idade que começam a pedir um bichinho lá para casa, e sortudas são aquelas que os pais oferecem essa experiência de vida.
Quem é que não ouviu falar dos benefícios dos animais domésticos? Nos hospitais ( em países de 1º mundo) são usados como método terapêutico para doentes terminais, têm sempre aquele olhar ternurento que dá alento a quem dele precisa. Combatem a solidão dos idosos, partilham com eles os momentos a que os familiares dizem não poder estar presentes, e quantos idosos amam mais o seu bichinho do que a eles mesmos perguntando-se o que será dele depois do dono partir na viagem da vida… Quem não se lembra, dos bons momentos passados com o seu animal de estimação que não recrimina o dono, que o adora mesmo nos dias em que ele não tem paciência, que o admira enquanto ele está horas a fio no computador e que guarda durante o sono. Pena que muitos amiguinhos fies não conheçam na sua vida donos fieis, o aumento dos animais abandonados não faz só parte da crise mundial como há quem o diga, o aumento desta barbaridade deve-se á perca de valores, há falta de humanidade sendo mais fácil deixar na rua o nosso animal do que criar soluções para que ele não perca o seu lar onde nos deu tanto de bom.
Ficamos escandalizados com o mau trato, dói vê-los com fome e imaginar que um dia teve um lar, dói ver o estado dos nossos canis e a politica do salva tudo independentemente das condições em que se encontram. Não basta virar a cara para o lado e fingir que isto não acontece.
Não sou uma defensora activa dos animais, sou apenas humana que sonho com a utopia do bem estar dos seres vivos, como consequência disso a minha casa já matou fome a muitos bichinhos que por aqui passam, juntei à família o meu cão, mais 3 gatos e uma cadelinha que perdeu o seu lar. E quem está a ler deve pensar que é um disparate, mas não, disparate seria virar a cara ou deixar o animal para a uma associação que salva tudo correndo o risco de morrer durante um ataque de um possível parceiro de “cela”.
Criei uma família maior, é assim que olho para eles nunca me esquecendo o que eles dão-me todos os dias sem que lhes peça nada.

1 comentário:

  1. Pois é minha querida. O problema mesmo é quando temos que nos separar deles. É muito doloroso, especialmente se os criámos desde bem pequenos. É por isso que desta vez, com o desgosto que vou ter dentro de pouco tempo, que decidimos acabar com os animais de estimação cá por casa. Beijinhos.

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